sábado, 27 de novembro de 2010

Mais do mesmo

Constrangido, por ler o belo. Palavras que fluem com tanta sutileza no trato com o pensar em extenso. Sensação que me faz chegar as lágrimas.Sentimentos combatidos internamente, tentando negar essa ausência de talento para verbalizar com tanta veracidade letra por letra tudo que se auto define TALENTO. Essa  fuga é constante, capaz de  tornar-se  um vulto incapaz de ser o que deveria. Parece um sopro de vida querendo insurgir, gritanto socorro. Grito mudo que ouvido diariamente cada vez que  outras pessoas acharam as palavras que gostaria  de ter escrito, pois a identificação é perturbadora . Limitado pelo próprio querer, aprisionado pelo trauma do incapaz, vive o calar. Como escrever sobre o cotidiano se um vulcão de emoções estão aprisionados, comprimidos e querem explodir e a qualquer momento transformar-se-ão em cinzas e lavas que destruiram tudo a sua volta; para então formar uma nova ilha?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010