Entrever no próprio ego, mais defeitos que qualidades?  Olhos d'alma , engulidos pelo  espelho confessam: universo  inverso, decanta o mundo ao lado.

Não caber em si,  transbordar. Vinho gaseificado depois de sacudido, lança ao longe seu carcereiro. Para  ser provado, jora; foge de deu mundo. Seu destino? Experimentado ser.

Essa janela

Da janela vejo  arvores, vejo a rua,  o céu

Vejo  o portão, antes dele um  mundo

Essa janela, que não chamo de minha

Janela da casa, da rua, do céu

Saio dela, entro nela, mas não é minha janela

Apenas uso ela.

A janela, conta-me  tudo, mesmo quando fecho ela.

Mas não sou dono dela,

apenas sou ela, a janela.

! ? .

Lhe parece limitado esse sentimento? perigoso?
Ele, que viaja e sustenta esta noite esperando amanhecer!



 Impossivel ir além. (!?)

A cara na calçada

Ventos parecem sombras;
tentativas de confissões,
como segredos jogados na calçada,
tão na cara da gente.

Infinitamente além do limite

Tentar explicar;  inexplicável

Se está claro, basta! Entendeu? !

Fração de tempo

E você sempre esperando
esse  interesse pelo inacabado
O que existe mas ainda nao é,
o encontro, o reflexo dos pensamentos, dos desejos
Coração lúcido a procura.
O instande é este,
você consegue entender o que  pede?!
Pode ser assim,
um déjà vu,
uma clareza gritante que não pode anular as certezas  ou dúvidas guardadas.