sábado, 27 de novembro de 2010

Mais do mesmo

Constrangido, por ler o belo. Palavras que fluem com tanta sutileza no trato com o pensar em extenso. Sensação que me faz chegar as lágrimas.Sentimentos combatidos internamente, tentando negar essa ausência de talento para verbalizar com tanta veracidade letra por letra tudo que se auto define TALENTO. Essa  fuga é constante, capaz de  tornar-se  um vulto incapaz de ser o que deveria. Parece um sopro de vida querendo insurgir, gritanto socorro. Grito mudo que ouvido diariamente cada vez que  outras pessoas acharam as palavras que gostaria  de ter escrito, pois a identificação é perturbadora . Limitado pelo próprio querer, aprisionado pelo trauma do incapaz, vive o calar. Como escrever sobre o cotidiano se um vulcão de emoções estão aprisionados, comprimidos e querem explodir e a qualquer momento transformar-se-ão em cinzas e lavas que destruiram tudo a sua volta; para então formar uma nova ilha?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

domingo, 30 de maio de 2010

Perfeito! Quando visto ao longe, sob  ofuscar das luzes.Temor que aproxima do lado oposto, o mediano pensar.Uma certeza fluorecente, outrora incandecente que cega, tanto longe, quanto perto.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Eclipse do vento

Do jeito que percebe-se um olhar, um entregar-se aflito, um instinto desgovernado. Nunca saber, nem entender, nunca aceitar, nem mudar; então salvo pelo simples complicado. Foi um erro, mas foi esse o plano, será então o pior ou o melhor dos planos.  Pura ilusão, como tudo que imenso é. Simplesmente sacudir o mundo; nenhuma ilusão, nenhuma compreensão, mas querendo confessar certezas.

TEMPO

Não sobra muito tempo, pensou; atrasado estava mais uma manhã. Também pudera, uma rotina de nadas e mais nadas. Era fácil vislumbrar da janela aquela paisagem, que parecia estática, não fosse o ruído da grama crescendo, as aves , o balançar das pequenas árvores. Mas , dessa ocupação de mero espectador, estava deixando-o melancólico. Essa rotina fora quebrada por pensamentos que a dias perturbava-o. Quando criança insistia em pensar na vida adulta, nas liberdades de ser dono de seu próprio nariz. E quem disse que a maquina do tempo não existe? Um piscar de olhos e ali estava, por mais uma manhã pensando, como tinha tudo acontecido tão rápido.Uma vida construída e nada tinha mudado. Suas dúvidas, seus medos. Sentia que ninguém era assim como ele. Aprendeu que nem sempre os sentimentos têm razão. É imprecionante como tudo é fugaz, mas em nome de sonhos coletivos era necessário não andar contra a maré, mas sim deixar a vida levar. Dizem que o quê se leva da vida, é a vida que se leva. Tá aí uma resposta pronta, enlatada...


Sinal abriu, trânsito lento; será que todo mundo resolveu seguir a mesma rotina e procurar o seu motivo, para estar atrasado, sonhando, aprendendo,construindo, sentindo e procurando uma razão?