domingo, 30 de maio de 2010

Perfeito! Quando visto ao longe, sob  ofuscar das luzes.Temor que aproxima do lado oposto, o mediano pensar.Uma certeza fluorecente, outrora incandecente que cega, tanto longe, quanto perto.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Eclipse do vento

Do jeito que percebe-se um olhar, um entregar-se aflito, um instinto desgovernado. Nunca saber, nem entender, nunca aceitar, nem mudar; então salvo pelo simples complicado. Foi um erro, mas foi esse o plano, será então o pior ou o melhor dos planos.  Pura ilusão, como tudo que imenso é. Simplesmente sacudir o mundo; nenhuma ilusão, nenhuma compreensão, mas querendo confessar certezas.

TEMPO

Não sobra muito tempo, pensou; atrasado estava mais uma manhã. Também pudera, uma rotina de nadas e mais nadas. Era fácil vislumbrar da janela aquela paisagem, que parecia estática, não fosse o ruído da grama crescendo, as aves , o balançar das pequenas árvores. Mas , dessa ocupação de mero espectador, estava deixando-o melancólico. Essa rotina fora quebrada por pensamentos que a dias perturbava-o. Quando criança insistia em pensar na vida adulta, nas liberdades de ser dono de seu próprio nariz. E quem disse que a maquina do tempo não existe? Um piscar de olhos e ali estava, por mais uma manhã pensando, como tinha tudo acontecido tão rápido.Uma vida construída e nada tinha mudado. Suas dúvidas, seus medos. Sentia que ninguém era assim como ele. Aprendeu que nem sempre os sentimentos têm razão. É imprecionante como tudo é fugaz, mas em nome de sonhos coletivos era necessário não andar contra a maré, mas sim deixar a vida levar. Dizem que o quê se leva da vida, é a vida que se leva. Tá aí uma resposta pronta, enlatada...


Sinal abriu, trânsito lento; será que todo mundo resolveu seguir a mesma rotina e procurar o seu motivo, para estar atrasado, sonhando, aprendendo,construindo, sentindo e procurando uma razão?